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05 outubro 2015

Halestorm - Halestorm.


Olá, terráqueos, tudo certinho? Para começar de novo a rotina do blog, voltamos com uma review super especial. Mas first things first.. Eu preciso me desculpar para vocês por me afastar por tanto tempo do blog. Eu sinceramente não esperava tirar um tempo tão grande de "folga", mas foi necessário para colocar as ideias em ordem. Enfim, eu espero que tenham captado a mensagem. Bora lá.

O álbum, titulado com o mesmo nome da banda, Halestorm é o álbum de estreia lançado em abril de 2008. Ficando inclusive em 4° lugar na Bilboard Top Hard Rock Albuns.

Começamos com "It's Not You" que é uma faixa de abertura muito boa e demonstrativa. É o tipo musical que vamos encontrar no álbum. Muito boa. Seguindo para "I Get Off" já trás uma melodia mais lenta. Se encaixa perfeitamente com as musicas que ainda estão para vir e é marcada no refrão, tendo o vocal mais forte.

"Bet U Wish U Had Me Back" é muito bonita. Tanto em composição, quanto instrumental. É uma música muito gostosa para se ouvir, quando escutamos de primeira logo viciamos. E se, por acaso, essa for a intenção, funcionou muito bem.

"Innocence" é uma boa composição, tanto quanto ás outras. E é claro que cada música tem um elemento que a torna essencial. Essa não me chamou minha atenção, mesmo sendo bastante essencial para o disco. Inclusive, o vocal da Lzzy está explosivo.

"Familiar Taste Of Poison" é minha faixa preferida do álbum. Ela está na quinta posição do álbum, um ponto intermediário. E ela foi muito bem composta e dirigida instrumentalmente. Simplesmente a melhor música do momento. Eu estou super viciada. O vídeo-clipe é muito legal, recomendo conferir.


"I'm Not An Angel", também é uma das minhas músicas preferidas. A sexta faixa, trás a lentidão, mas não deixa de ser explosiva, uma vez que esta é marcada pelo refrão. A composição foi relativamente boa. Uma das melhores.

"What Were You Expecting" já tem um começo frenético, com muita guitarras. Tem um pró-refrão bem acelerado e vai diminuindo. "Love/Hate Heartbreak" como sua antecessora tem o começo frenético. Tem uma sequência de batidas, que leva até o refrão.

"Better Sorry Than Safe" é um ótimo nome para uma música. Confesso que eu fiquei pensando sobre isso por um tempo e cheguei á conclusão de que não faz muito sentido, mas é um grande quebra-cabeça. A música em geral é incentivadora e muito boa.

"Dirty Work" tem um começo pesado, é a penúltima música do álbum e tem um refrão muito chiclete. "Nothing To Do With Love" fecha o álbum com um som dançante e bem trabalhado instrumentalmente. Misturando muitos ritmos. Tem uma escala de suavidade e logo vai para o vocal mais pesado.

Bom, o player acima não tinha a versão deluxe, mas neste contém três músicas bônus: "Tell Me Where It Hurts", "Conversation Over" e "Dirty Mind" que são faixas ótimos, seguindo o mesmo estilo musical.


Halestorm foi uma grande surpresa. A banda é um conjunto de talentos inexplicável. Temos ritmos variados, mas com certeza sempre ligados ao hard rock. Eu conheci eles em um show no Rock In Rio. Eles mandaram muito bem. Foi uma metralhadora de hits. E se você quiser conhecer mais da banda e suas músicas, pode acessar o link (aqui) para assistir ao show deles. Caso contrário, irei trazer logo mais para o blog os seus demais discos.

O álbum foi um dos melhores que eu já escutei. Nada mais justo do que dar 5/5 de estrelas para esse sucesso.

Espero que tenham gostado, nos vemos num próximo post. Até mais.

27 junho 2015

The Best Of Keane.


O post de hoje é sobre uma das maiores bandas de rock alternativo que eu já conheci, vamos falar sobre a banda Keane. O grupo é formado por Tim, Tom, Jesse e Richard que são responsáveis pelo som calmo e tranquilo que é a marca registrada da banda.

A banda começou em 1997, que incluía um dos fundadores, Dominic, que tocava guitarra na época. Ele saiu em 2001 e a banda continuou até 2013, por enquanto, até onde se sabe, a banda esta em hiatos.

Eles tem grande influência de Queen, Radiohead, The Smiths. Que pode ser perceptível em suas músicas a grande influência que as bandas teve no som dos caras, até porque eles se desenvolveram muito bem nessa onda meio U2 ou Depeche Mode. Uma das grandes diferenças do grupo é o uso constante do piano, que dá uma característica enorme para eles.


Com quatro álbuns de estúdio, sendo o último lançado em 2012, chamado "Strangeland". Mas os meus preferidos e creio que quem conheça a banda vai concordar comigo (talvez não), é "Hopes and Fears" que foi o primeiro álbum deles lançado em 2004. Além de ele trazer as melhores músicas da banda, ele também é a estréia da banda, onde ela atingiu seu sucesso. E "Under The Iron Sea", que trás as melhores batidas e uma composição tão precisa nas letras das músicas. Amo ambos os CDs.

Para escutar Keane, não tem por onde começar. A banda sempre seguiu um "padrão" em suas músicas, portanto, você pode escutar qualquer música deles e vai ter uma noção de como a banda vai continuar em suas outras músicas. Claro, eles tem sim algumas modificações, o que é bom, mas segue a mesma linha do som, apenas acrescentando mais elementos.


Uma boa dica para entender o som deles e começar apenas como espectador, é escutar o seu álbum "The Best Of Keane", o álbum reúne todas as melhores músicas da banda, então, para quem ainda não escutou nada deles, é uma ótima começar por ai e depois ir a fundo com mais exatidão no som deles.

Mas você pode começar por qualquer CD da banda, que quiser, estão todos disponíveis e esperando por você.

17 abril 2015

Nevermind - Nirvana


Se quisermos realmente falar de clássicos, em um modo geral, precisamos conversar sobre Nevermind do Nirvana. A banda, como um todo, é clássica sem a presença de discos. Nirvana é considerada a banda que revolucionou o genêro grunge e levou Seattle ao auge. E quando se trata de música boa, nós não podemos perder uma, certo? Isso mesmo, querido leitor. No post de hoje, iremos discutir sobre o bem mais precioso que temos na história da música. Allons-y.

O segundo álbum de estúdio do Nirvana, chamado Nevermind foi lançado em setembro de 1991. Esta em décimo lugar nos 200 Albuns Definitivos Do Rock 'n' Roll Of Fame. É um dos clássicos dos anos noventa, e um dos mais elogiados pelos apreciadores de música.

Logo de início, temos a faixa de abertura que é um hino para os fãs do Nirvana. "Smells Like Teen Spirit" se tornou um clássico por sua guitarra abafada, letra intensa e os gritos secos de Kurt. Quem não se lembra de "with the lights out it's less dangerous / Here we are now entertain us"? Que atire a primeira pedra.

(divulgação/Nirvana Photoshoot Nevermind, 1991)

"In Bloom", a segunda faixa, remete ao começo da juventude. Podemos perceber isso até no clipe, que tem a uma sátira da apresentação dos Beatles. "Come as you are" é tensa e reflexiva. A ideia principal da letra, é uma memória das pessoas como elas realmente são.

"Breed" tem a guitarra constante, e por isso tem uma marcação forte na cabeça do ouvinte. Retratando sobre medos. É particularmente uma música que eu gosto bastante no álbum. Acredito que pela melodia pegante.

"Lithium" é uma música muito tensa, porque retrata os problemas mentais, solidão e drogas. Por trás da letra misteriosa de "Polly", que é sobre o assassinato de Polly Klaas nos Estados Unidos, também é o começo de uma variação pop para o disco.

"Territorial Pissings" é uma libertação de um grande e marcante momento de raiva de Kurt, relembrando um pouco do álbum anterior, Bleach. Com um arranje mais punk do que os outras faixas.


"Drain You" tem um som pesado, e fala sobre as loucuras de um amor obsessivo. A nona faixa do álbum, "Lounge Act" podemos perceber o contrabaixo e a bateria ganham mais destaque, do que nas músicas anteriores.

"Stay Away" tem a entrada ótima, com uma guitarra distorcida, o que na minha opinião, dá um ponto positivo para a música. "On A Plain" apesar de ter toda a solidão envolvida na letra, é uma das minhas músicas preferidas do álbum, tem uma entrada muito característica da banda.

"Something In The Way" fecha o álbum com uma melodia calma e lenta, mas sem deixar de esquecer a obscuridade que o disco trás desde o começo. Mesmo sendo, diferente das outras músicas, eu não achei que perdeu pontos ou a essência.


 Para mim, esse álbum do Nirvana tem o gênero mais pop do que grunge. Mas, considerando que é um disco totalmente revolucionário e que marcou a passagem da música nos anos 90, eu tenho que concordar que o álbum é muito bom. Eu nunca vi uma banda conseguir manter sua postura em toda a sua discografia, e o Nirvana me mostrou que isso é possível. Mesmo com muitas dificuldades que o Kurt passava, naquele tempo, com problemas pessoais, ele tinha uma capacidade muito elevada e arriscada na composição das músicas. E isso é muito importante para um álbum.

Apesar de ser uma capa muito conhecida, eu acho bem tosca haha É uma das capas que eu mais odeio. Não sei, não consigo me acostumar.

Não mudo minha ideia quanto a Bleach, seu álbum antecessor, ainda continua sendo meu álbum preferido e acho que ele trás a banda como um todo e mostra o seu real gênero. Minha nota para Nevermind é de 4/5.

Esse álbum já teve muito repercussão, é muitas vezes criticado e elogiado, mas com certeza á um dos álbuns mais inspiradores na história da música. Nós seguimos em frente agora, para o último passo da carreira do Nirvana. Até a próxima, leitores.

26 março 2015

Muito Mais Que Amor - Vanguart.


Desde que o blog mudou radicalmente o tema de moda para música, eu só venho escrevendo sobre clássicos, e muitos deles, internacionais. É verdade, que eu adoro música internacional. Isso é fato. Mas não quer dizer que eu menospreze a música brasileira, pelo contrário, eu tenho um amor muito grande pelas bandas brasileiras. E nós vamos falar sobre uma delas hoje. Allons-y.

Vanguart é uma banda de indie rock, formada em Cuiába, Mato Grosso. Muito Mais Que Amor é o terceiro álbum de estúdio da banda, e foi lançado em 2013.

A faixa de abertura, "Estive" tem a entrada de um banjo bem de leve, e a música é rápida, o que deixa ainda mais dinâmica. "Demorou para ser" é o estilo folk da banda, tem uma letra muito linda. Ai sou apaixonada por essa banda.

"Eu sei onde você está", é a terceira faixa do álbum e, também, a faixa com entrada bem viva e animadinha haha. Não é exatamente assim, mas no meu ponto de vista, é assim. Sem mais discussões, por favor. "Meu sol" é a música mais famosa do álbum. Com certeza, se você já escutou alguma música da banda foi "Meu sol". Bom, provavelmente né. Tem uma letra muito fofurosa, e uma melodia incrível. Aprovado.

"A escalada das montanhas de mim mesmo" é uma música mais no tom bad. Sabe, aquela reflexão sobre você mesmo? Então, é mais ou menos assim. Muito boa.

(banda Vanguart 2013/ divulgação)

"Sempre que estou lá" tem ritmo bem semelhante as outras músicas do álbum. O que a diferencia é a composição da letra, mas esta, também, relacionada ao tema principal do álbum que é: confissões.

"O que seria de nós?" é um trocadilho bem divertido e apaixonante. Ele faz um jogo de palavras sempre repetindo a parte "o que seria.." e é muito divertido, quando você canta em voz alta haha. Já tentei e funciona mesmo, gente. "Pelo amor do amor" tem o uso do violão (como em todas as outras músicas), e tem um título bem divertido. Gosto muito de uma frase que ele diz na música que é: "eu respiro a América..."

"Pra onde eu devo ir?" tem uma composição tão lindo. Cada parte dessa canção, eu amo. É uma das melhores músicas do álbum. Muito amor. Mas a penúltima música do álbum, é a minha preferida de coração, e tem o nome de "Mesmo de longe" é muito linda. Sou completamente apaixonada por essa música, gente haha.

"Olha para mim", vulgo a última música do álbum, é bem tocante. O começo tem apenas a sonoridade de um banjo. A letra é maravilhosa. Da um bom encerramento.


Verdade seja dita, eu adorei o álbum. Porém algo que me deixou querendo mais foi: mudanças quanto a melodia, em cada música. Quase todas as músicas tem o mesmo ritmo e a mesma melodia, e isso fica um pouco maçante depois que você escuta mais de uma vez. Então, o ponto negativo do disco foi esse, mas quanto a composição e temática ficou tudo perfeito.

O álbum tem esse tema de confissões amorosas, o que deixa ele muito mais encantador. As letras foram escritas muito bem. Talvez a banda sempre foi assim, mas eu não conheço eles por outro álbum, então vamos ver por este ponto de vista bem amador. Minha nota é de 3/5. Eu acho que vocês irão gostar dessa banda, e deste álbum também. Espero que tenham gostado. Até a próxima semana.

13 março 2015

Top 5: As mulheres mais influentes da música.

🌜wonderlandescape🌛

Para começar o post, eu sei que o dia das mulheres passou já faz alguns dias, mas eu só estou conseguindo colocar esse post no ar, hoje, então vamos para o que interessa. Meu professor de história, acredita que não devemos homenagear e nem parabenizar as mulheres no dia 8 de março.
Por que? Porque estamos comemorando, também, a morte de todas as mulheres que foram trancadas, na fabrica de Nova Iorque, e carbonizadas em um ato desumano. Porém, estou parabenizando todas as mulheres hoje pela luta e marca história que carregamos nas nossas costas. Então, meus parabéns.

Para o post de hoje eu resolvi montar um Top 5 das mulheres mais influentes da história da música. Bom, na minha opinião, é claro. Citei as minhas cinco cantoras preferidas de todos os tempos e espero do fundo do meu coração, que vocês gostem. Allons-y.


5. Aretha Franklin.
Afinal, quem nunca escutou Respect? Pois é, Aretha Franklin para mim, sabe o que uma mulher quer e o que a satisfaz, porém tudo o que ela quer, e tudo o que nós também queremos é Respect. Todo mundo gosta.



4. Beyoncé.
Feminist: a person who believes in the social, political and economic equality of the sexes. Querem falar de "girl power" sem mencionar a Bey? Jamais. Beyoncé é uma das mulheres mais influentes na música pop, por mostrar seu lado feminista em suas músicas e, também, mostrar que podemos fazer tudo por nossas próprias mãos, com força e vontade.



3. Debbie Harry.
A líder da banda Blondie, tem determinação e sensualidade em suas músicas. Ela, junto com sua banda, foi uma das pioneiras do new wave, e revolucionou a história da música. Quem resiste?



2. Alanis Morissette.
Em "You Oughta Know" uma das minhas músicas preferidas da cantora, ela expressa os sentimentos de uma mulher com o coração partido e, traição. Tanto nessa, como em outras músicas, ela retrata o poder de toda mulher.



1. Kim Gordon.
Kim é a minha "woman crush everyday" por motivos de: ela ser um máximo. Fez parte do Sonic Youth (ta vendo porque ela é demais?), em Kool Thing ela retrata sobre a opressão branca masculina sobre as mulheres, na parte: "I just wanna know, what are you gonna do for me? / I mean, are you gonna liberate us girls / From male white corporate oppression?". Tanto em suas músicas, quanto como pessoa ela discute o feminismo com muita seriedade e superioridade. Ela comenta: "As mulheres fazem naturais anarquistas e revolucionárias, porque elas sempre foram cidadãos de segunda classe, tiveram que rastejar seu caminho para cima. Quero dizer, quem inventou todas as regras na cultura? Sociedade corporativa masculina branca. Então, por que não iria uma mulher querer se rebelar contra isso?"

A história da mulher na história da música, também é muito difícil. Ser descriminada pelo sexo, e não se importando com o som produzido, sendo que rock 'n' roll é bom entretenimento, e todos deveriam ter o respeito de participar. Acredito que essas mulheres, são muito corajosas para representarem tudo de bom que nós temos. Eu espero que vocês tenham gostado do post de hoje. Temos muito mais a seguir! Feliz dia da mulher, para vocês caras amigas!

06 março 2015

Bleach - Nirvana


Em meados de 1989, Nirvana deu vida á sua carreira e também á seu primeiro álbum. No começo surgiram algumas criticas de que o álbum seria muito negativo e sombrio, mas venhamos e convenhamos, Nirvana sempre foi assim! Estamos apenas no começo de uma trilogia que trouxe a revolução grunge/punk para a história do rock.

Bleach o primeiro álbum de estúdio do Nirvana foi lançado em junho de 1989. Apesar, de Kurt falar que as músicas foram feitas no dia anterior da gravação de Bleach, só para "ter o que cantar", elas foram muito bem escritas e encaixadas no álbum. Kurt tem uma expressão auto-biográfica muito forte, e ele sempre soube como usar isso e modificar com distorções de guitarra.

A primeira faixa "Blew" é bem constante, e tem uma melodia uníssona e um refrão que muitos se acostumaram em ouvir da banda. "Floyd the Barber" tem uma essência mais punk, porém é suave e explosiva com aqueles vocais secos. "About A Girl" é um pouco repetitiva, mas é muito boa, eu adoro a letra e principalmente a música que é um chiclete. Fala sério, quem não se lembra daquela parte de "I do... I do..."

"School" a entrada tem como base aquela típica guitarra fuzz, é bem consistente e firme. A faixa "Love Buzz" é a única que não é de autoria de Kurt, pois é um cover da banda Shocking Blue. A guitarra nessa música, comanda a canção. E isso é uma das melhores características do Nirvana, na minha opinião.


"Paper Cuts" tem um começo muito bom. Eu adorei essa entrada, com batida e uma guitarra pesada. Principalmente quando os vocais secos e roucos do Kurt começam a soar. Se tornou provavelmente uma das minhas músicas preferidas do álbum. "Negative Creep" é uma das faixas mais experimentais, com todos os gritos do Kurt que doem na alma. Porém tem um refrão repetitivo de "Daddy's little girl, ain't a girl no more"

"Scoff" é característica pela batida frenética e repetitiva na entrada e a junção da guitarra, que vem um pouco depois. Uma das melhores músicas do álbum, com certeza. "Swap Meet" é bem semelhante á algumas anteriores, então nada a declarar. "Mr. Moustache" é muito boa, eu adoro essa faixa do álbum. Acho ela muito, sabe? Bem explosiva e tem o som marcante da guitarra.

"Sifting" começa com uma batida de pratos leve, e depois começa a se fazer som mesmo. Não é uma das minhas músicas preferidas, mas né. "Big Cheese" acho que é uma das músicas mais famosas desse álbum, segundo "About A Girl" que todos conhecemos. É uma faixa realmente boa, que se encaixou perfeitamente no álbum e trouxe uma essência a mais, talvez por ser a penúltima música.

"Downer" a faixa de encerramento de Bleach, é rápida e tem um som bem pesado e repetitivo. Sei lá, gostei. Fez jus ao álbum de começo ao fim.


Para falar a verdade, Bleach é o meu álbum preferido do Nirvana. Acho que eles trazem muito mais gênero grunge nesse disco, do que no seu sucessor. É um álbum totalmente experimental e apreensivo, mas eu acho que eles conseguiram alcançar o que queriam com o álbum. Sem contar que a capa é uma das minhas preferidas, é bem legal e psicodélica haha. Com esse álbum lançado, turnê e contratos, o próximo passo do Nirvana os levou a fama. A partir daqui, entramos no mundo de Nevermind.

28 fevereiro 2015

Foo Fighters - Foo Fighters


O post de hoje volta para o ano de 1995, quando o primeiro álbum da banda Foo Fighters foi lançado. Apesar, de não ser o meu álbum preferido da banda, nós iremos começar com esse álbum que foi um tiro no escuro, mas deu certo, não é verdade?

Foo Fighters que é o nome da banda/título do álbum foi lançado em julho de 1995, criando uma sonoridade impecável e, por consequência, criando uma das melhores bandas de rock, também.

A faixa de abertura, "This Is A Call" tem um começo calmo, mas tem uma explosão de batidas e distorções de guitarras, e considerando com a composição, é uma ótima faixa para um álbum de estréia. A próxima é "I'll Stick Around" que ao contrário da sua sucessora, já tem uma batida forte e marcante bem no começo, reduzida nos versos.

A terceira música "Big Me" não é a cara do Foo Fighters que conhecemos, mas essa música é linda e eu vejo ela, ainda mais linda, sendo tocada no violão em modo acústico. "Alone + Easy Target" é a minha música preferida do álbum, eu estou viciada nessa música haha. O instrumental é marcante e seu refrão é pegante, o que deixou a música ainda mais forte.

"Good Grief" também tem um começo muito bom, e o som da guitarra começa a soar mais forte e marcante do que a bateria que vem sendo o centro das atenções nas anteriores. Não que eu não goste. Pelo contrário, adoro bateria. Continuando. A música é boa. "Floaty" tem a entrada de um violão, mas vai ganhando força.


"Weenie Beenie" é a faixa com mais sonoridade e que mostra o FF que conhecemos haha, com direito a modificação na voz e afins. "Oh, George" é a oitava música do álbum, e uma das melhores. Tem instrumentos, vocais e principalmente a composição muito bem construídos.

"For All The Cows" tem uma sonoridade diversificada das outras, e um pouco esquisita. Ela parece ser lenta, mas esquenta com o refrão. Não se enganem. Mas foi a música que eu menos gostei do álbum.

"X-Static" tem a entrada de uma guitarra, e é uma faixa sombria, se assim podemos dizer. Uma das guitarras é tocada pelo Greg Dulli. Assim, ouvi dizer. A penúltima música é "Wattershed" com uma entrada muito bacana, que trás uma energia totalmente positiva para a música que é gritante e explosiva.

A última faixa do álbum é "Exhausted" que nos embala em chiado, e uma batida de leve ao fundo com os vocais de Dave, quase num sussurro. O instrumental é forte e constante, e é uma música boa. Nada a declarar.


Para um primeiro álbum de estréia, eu achei ótimo. Por que o álbum não consiste em nada mais que uma demo, em que o Dave Grohl gravou sozinho. Todo o álbum foi feito pelo Dave. Todas as músicas são cantadas e tocadas pelo Dave. Totalmente sozinho. Ele fez o som de cada guitarra, e as batidas de cada música. Foi muito trabalhoso, ainda mais sendo feito tão perto do fim do Nirvana. É extremamente esperançoso e corajoso, porque pouquíssimos integrantes saem de bandas de sucesso e vão para outras maiores ainda. E é legal saber que o Dave conseguiu tudo isso sozinho, e montou a banda. Então, minha nota para o álbum de estréia do Foo Fighters é 3/5. Apesar, de não ser o meu preferido, eu e todos nós precisamos reconhecer a essência fantástica que esse disco possuí. Parabéns, Dave.

20 fevereiro 2015

O Manual Básico do Britpop.


Se eu já sou apaixonadíssima por britânicos, imagina pela sonoridade musical que eles produzem então. E é exatamente por isso e mais um montão de razões que eu trouxe esse post para vocês. Tenho muitas bandas preferidas de britpop e eu não poderia deixar de reunir as melhores. Então vamos começar e matar a curiosidade. Aperte o play e allons-y.

1. Oasis.

Quem me conhece sabe que Oasis é uma das minhas bandas preferidas e que eles são a melhor demonstração de britpop que pode existir. Não que eu esteja desmerecendo as bandas a seguir, mas não da para competir com Oasis. Vocês devem conhecê-los por "Wonderwall", mas essa música é só uma prévia do que eles tem de mais maravilhoso em suas músicas. Se ainda não conhecem, por favor, escutem. No regrets.

2. Blur.

Blur é totalmente britpop e eu me encantei com eles de jeitos bem diferentes. As vezes nossa relação é de amor e ódio, mas quando eu estou em algum momento bem animado e quero escutar algo que me anime mais ainda, minha primeira opção é Blur. O single mais famoso é "Song 2" e sim, é uma das melhores mesmo.

3. The La's.

Não sei exatamente se The La's pode ser considerado britpop, mas para meu ponto bem amador é exatamente isso o que eu acho. Bom, eu não acho nada, mas voltando ao assunto principal. The La's tem um potencial muito grande e ficou famoso com o seu single "There She Goes" que é uma das minhas músicas preferidas para trazer nostalgia a minha rotina.

4. The Verve.

De começo a banda não me agradava, mas toda a experiência e genialidade que The Verve tem como característica não tem quem negue. Apesar de muitos dirão que "não conhecem a banda", é mentira. Todos vocês já ouviram a música "Bitter Sweet Symphony" em alguma propaganda, em algum seriado, filme ou sei lá o que. Eu tenho quase 100% de certeza, pessoal. Não me decepcionem.

Eu conheço muitos outros nomes da bandas de britpop, mas essas são as que eu mais gostaria de dar um foque. Esse post foi mais como um manual básico de britpop - devia colocar esse nome de título - para quem realmente quer começar a mergulhar fundo ou conhecer bandas novas. Espero que gostem e até o próximo post, fellas.

13 fevereiro 2015

London Calling - The Clash


The Clash é uma das minhas bandas preferidas na representação de punk rock. E hoje, como não poderia faltar, o post está totalmente dedicado á eles e um dos álbuns mais clássicos da década de 70/80.

London Calling é o terceiro disco da banda The Clash e foi lançado no ano de 1979. Confesso que o álbum, em geral, é totalmente diferente do punk que conhecemos. Ele adquire mais sonoridade instrumental e vocal, e principalmente a mudança de gêneros variados, como o jazz, reggae e um tiquinho de rockabilly. E todas as músicas têm alguma relação entre elas, que é o principal tema do álbum: o capitalismo. Isso gerou uma polêmica entre os fãs, quando o álbum foi lançado, mas hoje em dia o disco é considerado um dos clássicos.

A faixa de abertura, que também da nome ao álbum, “London Calling” começa com a distorção da guitarra, e tem o uso do verso/refrão/verso com uma melodia forte. Em seguida, temos “Brand New Cadillac”que tem a marca da versão rockabilly.

Na terceira faixa do álbum, “Jimmy Jazz”, o jazz é bem presente, com mistura de instrumentos, com solo de saxofone e guitarra. “Hateful” como o nome diz, fala sobre o sentimento de ódio, e é a música de estilo punk rock, moderado, médio. “Rudie Can’t Fail” é uma das minhas músicas preferidas do álbum, que tem a presença do reggae.

Spanish Bombs”, alguns dizem que resgata a história da Guerra Civil e a relata sobre algumas cidades onde houve batalhas sangrentas. As partes do refrão são cantadas em espanhol, o que não fez grande diferença na música para mim, mas é uma das músicas mais conhecidas do álbum.

The Right Profile” tem a base de influência do jazz, lembrando um pouco “Jimmy Jazz”, porém na sétima música do álbum a história da vez é sobre ser gay em Hollywood. Não sei se posso comprovar muito sobre isso, mas já li muita gente debater sobre essa música e o que ela passa. A próxima é “Lost In The Supermarket”, que na minha opinião é a música mais deprimente do álbum inteiro. Vai saber. E o que mais se destaca é a batida contínua.


Clampdown” mostra a repressão do capitalismo entre os trabalhadores, sobre as crianças venderem seus sonhos ao capitalismo. Não façam isso crianças, com amor The Clash. O começo tem estilo punk, com guitarras e a música é em forma de corrida-militar. Talvez?
The Guns Of Brixton” é ritmado com reggae, ao contrário de “Wrong ‘Em Boyo” que é um ska bem escalado. “Death Or Glory” é também uma das minhas músicas favoritas do álbum, e tem a base das guitarras do blues.

Koka Kola” é demais, é um eco de punk rock, e é bem dançante. Amei. “The Card Cheat” é uma dramatização bem produzida. “Lover’s Rock” é um rock suave, mas com bastante intensidade. Em “Four Hoursemen” a canção tem batida de cavalaria, e fala principalmente do consumismo.
“I’m Not Down” não é uma das minhas músicas preferidas, mas contém ritmo. “Revolution Rock” incorpora um ritmo africano. E isso nos trás a “Train In Vain” a faixa de encerramento do álbum, é uma baladinha surpreendente com origem do punk, que é tratada também como a faixa mais pop e autêntica.


Como disse antes, eu considero “London Calling” como um dos álbuns mais clássicos, ou que pelo o menos se tornou um deles ao longo do tempo. Retrata a história do capitalismo, que é bem a cara do punk rock, retratar algo político em suas canções. O álbum é bem conceitual, e ganhou muitos pontos positivos comigo. Desde a capa que, assim como o disco, foi recebida pelas críticas muito bem e até considerada a melhor foto da história do rock. Minha nota é 4/5. Espero que tenham gostado. Londres, se despede.


06 fevereiro 2015

Talking Dreams - Echosmith


Por indicação da minha irmã, ela me 'desafiou' a escutar alguns álbuns e comentar com vocês aqui no blog. O primeiro que eu escutei por completo foi Talking Dreams da banda Echosmith. Allons-y.

A banda ficou super conhecida com a música "Cool Kids" e lançaram seu primeiro álbum de estúdio que, como disse antes, se chama Talking Dreams. O quarteto começou lá na Califórnia e trouxe o bom e velho indie/pop/rock estadunidense para os nossos ouvidos.

A faixa de abertura "Come Together" é rápida e contagiante, tem um refrão chiclete o que ajudou muito a viciar na banda. Também tem um indicio sobre o que podemos esperar sobre a batida das próximas músicas, que são bem familiares, mas com seu próprio estilo.

"Let's Love" tanto quanto as outras tem a batida indie pop que é bem perceptível. É bem dançável.
Seja lá o que isso signifique. A próxima música é a mais famosa da banda, "Cool Kids" se encontra na terceira posição e trás uma historinha bem familiar, em que todo mundo tem sobre aquelas pessoas populares da escola e afins. Bem bolado.

"March Into The Sun" é marcado pelo começo bem humorado e divertido, com direito a palmas e afins. É uma das minhas músicas preferidas do álbum. E segundo alguns críticos, é um convite para o boy magia sair com a menina esperançosa. O que podemos concluir na próxima música em "Come With Me", que é a primeira faixa a ser mais calma e ter uma vibe equilibrada. Não levem muito a sério o que falo neste post, 99% é asneira.


"Bright" tem o uso do violão, para uma melodia bem folk e também é notável a segunda voz que deu um estilo ainda mais pra música. Bem construída tanto instrumental como na composição, mas principalmente na composição que tem uma das minhas partes preferidas como: "Did you and Jupiter conspire to get me / I think you and the Moon and Neptune got it right / Cause now I’m shining bright”.

A próxima faixa é exatamente a faixa-título do álbum. "Talking Dreams" é divertida e que na minha opinião, tem uma pegada forte e marcada pela guitarra. "Tell Her You Love Her" é a minha música preferida do álbum. Ela tem uma característica bem forte, e a batida no começo me conquistou muito. A letra da música é linda, como se fosse uma carta direcionada ao boy magia, de novo haha.
"Ran Off In The Night" já começa com o refrão da música estampado em toda a parte e é a música chiclete, também é uma das que eu mais gostei. Teve uma presença instrumental a mais. "Nothing's Wrong" não me conquistou muito, mas a batida é totalmente marcante e ritmada com a letra da música.

"Safest Place" demora um pouquinho para começar, é uma das músicas mais fraquinhas do álbum, mas o refrão tem uma das melhores frases ever: "If you're lookin' for truth, don't come looking for me/ You're better off not knowing/ It's your own story, it's the safest place you'll ever be".

"Surround You" é a última música e encerra o disco com uma faixa bem calma e reflexiva. Adorei o jeito que se encerrou. Como se todos os sonhos já tivessem falado/cantado no álbum inteiro e agora viria a claridade. Isso, o que eu acabei de falar, ficou super estranho, mas continuando...

No player vão ter duas músicas de bônus track, "Up To You" e "We're Not Alone" que são basicamente o oposto uma da outra. A primeira é mais animada e a segunda só da uma acelerada no refrão.


O que eu conclui do álbum? Bom, Echosmith criou em "Talking Dreams" todos os sonhos de uma menina adolescente e escreveu isso em suas músicas. A originalidade é mil nesse álbum, bem marcante e ganhou muitos pontos positivos por isso. A banda merece ser reconhecida a fundo, não só na base de "Cool Kids". Eu adorei ter encontrado uma banda tão boa que represente o indie pop que esta muito presente na atualidade. Eu recomendo muito e acho que vocês totalmente irão gostar de ouvir essa banda. Minha nota não pode ser diferente de 4/5!


24 janeiro 2015

X - Ed Sheeran.


Eu não preciso dizer nada. Quem escutou esse CD inteiro sabe do que eu estou falando. Ed arrasou na composição de cada música, tanto em batida quanto nas letras, que fazem parte do álbum "X" lançado em Junho de 2014, o segundo álbum de estúdio do Ed Sheeran.

O cantor sempre seguiu uma linha padrão em suas músicas, mas a evolução em X é bem perceptível. Eu, particularmente, não gosto do seu primeiro álbum "+" (lançado em 2011), mas confesso que as letras eram bem sinceras e iniciantes, se assim pudermos dizer, com letras incrivelmente construídas. Porém, faltou algo a mais para me impressionar com o álbum.

Já em X o cantor mostra uma experiência com o diversificado, que por acaso deu certo. Ed acertou em cheio no lado pop romântico na composição do novo CD, elevando sua carreira para um outro nível.


Começando com "One" a faixa de abertura, que é outra das músicas sobre amor não compreendido, algo bem simples e sincero (como eu disse antes), que trás um pouco do estilo folk que é uma marca presente no seu disco anterior.

"I'm a Mess" trás uma batida ao fundo, e é aqui onde começa a se notar alguma diferença no álbum. "Sing" que é a faixa mais pop que o CD contém, trás a parceria com o Pharrell Williams na composição, e é também o primeiro single do álbum, se eu não me engano. "Don't" que vem em seguida, tem a semelhança dos traços de R&B, e dizem que esta é a música sobre a traição de sua ex-namorada Ellie Goulding.

"Nina" tem alguns puxadinhos de piano, lembrando as influências de jazz, mostrando a mistura de sonoridades e estilos do álbum. "Photograph" é a coisa mais linda que eu já escutei. É uma das músicas mais lindas do álbum e também uma das melhores que o mesmo nos apresenta. Tem a marca do clássico junto com o violino.

"Bloodstream" é bem emotiva e tem um refrão super chiclete, é uma das minhas músicas preferidas no álbum. "Tenerife Sea" tem uma letra incrivelmente bem feita, é uma declaração de amor fofinha e com ar acústico. "Runaway" também é uma das músicas mais legais do álbum, tem algumas misturas de influências diversificadas e alguns pontoss fortes e fracos. "The Man" começa com a introdução á guitarra com o hip-hop que é perceptível.

"Thinking Out Loud" é uma demonstração do que é o amor de verdade, sobre amar de verdade durantes muito tempo, acompanhada do melhor do compositor no quesito romantismo. A última faixa do álbum que é "Afire Love", como alguns dizem, é a faixa mais experimental do álbum, onde junta as três sonoridades do violão, violino e piano.


Eu não preciso falar o quanto eu amei esse álbum do Sheeran. Depois de não ter gostado do primeiro disco, eu já estava sem esperanças de gostar do som do cantor, mas X entrou nos meus ouvidos como um agrado muito bom.Sem contar que o design do álbum inteiro, é muito lindo. Ed conseguiu produzir algo muito, muito bom com esse disco e eu adorei. Minha nota é 5/5, nada mais junto já que o o álbum se tornou um dos melhores que já escutei. As músicas mencionadas no post são do CD na versão normal, sem ser o deluxe (que é a do player), que tem quatro músicas a mais.


15 janeiro 2015

Born In The U.S.A - Bruce Springsteen.


Quando eu comprei o CD mais famoso do Bruce Springsteen, eu não tinha tanta fé que seria bom. Eu conhecia apenas duas ou três músicas em um total de doze, mas depois de você se acostumar com o estilo musical, tudo fica muito bom.

Nunca fui muito fã do Springsteen, mas esse álbum, conseguiu criar uma empatia dentro de mim, pelo cantor. O álbum é o sétimo álbum de estúdio do cantor, lançado em 1984.

A faixa de abertura começa com a música mais famosa do cantor e, também, é a música com o título do álbum: "Born In The USA" é a faixa principal do álbum, toda a atenção é chamada para ela, pois a música nos mostra como vai ser o protótipo do álbum. Apesar de ter algumas variações como a música a seguir, "Cover Me", que é uma modernização do country com o pop dos anos 80, que é inconfundível.

A quarta música do álbum é "Darling County" que começa com aquele sonzinho de guitarra e depois ajunta com a batida ao fundo. Semelhante com algumas músicas do álbum. A música a seguir, quando eu a escutei pela primeira vez não tinha dado muita importância, mas depois de muitas vezes escutando, eu percebi que ela é realmente muito boa, e é por isso que "Working On The Highway" se tornou a minha música preferida do álbum inteirinho. A mesma deixa perceptível o country presente no disco.

"Downbound Train" é neutra, o que podemos dizer para "I'm On Fire", que tem a sonoridade mais lenta e calma. Ao contrário de "No Surrender" é mais agitada do que as suas antecessoras.
"Bobby Jean" é totalmente o que define o melhor do pop dos anos 80, e é uma das minhas preferidas do álbum. É ótima para quando você esta tendo um dia péssimo. Fica a dica para vocês, queridos leitores. "I'm Going Down" tem o começo com uma batida de leve e é assim que a música prossegue, nada de muito especial, também com a mesma semelhança que as anteriores.


Agora sim, senhoras e senhores, chegamos na melhor faixa do álbum. "Glory Days" é uma das minhas músicas preferidas de todos os tempos. Não tem tempo ruim com essa música, não importa se você esta triste ou super feliz (o que ajuda ainda mais). "Glory Days" sempre vai ser aquela música infalível. Trás ainda mais para o álbum o estilo norte-americano que nós podemos perceber que existe em qualquer música. Nesta faixa, Bruce realmente me cativou e ganhou pontos positivos comigo. Amo e sempre amarei.

"Dancing In The Dark" é boa, mas não faz tanto meu estilo, apesar de ser uma música realmente boa (tenho que concordar), não me agradou tanto quanto eu gostaria.
A última música do álbum chamada "My Hometown" é uma música lenta, que fecha totalmente o disco de forma própria sem perder a essência que ele trazia desde o começo.


Não é por acaso que o álbum é um dos melhores e o de maior sucesso do cantor. Tem todo o estilo norte-americano, como eu disse anteriormente, que é uma marca registrada de Bruce (Wayne). E eu não sei vocês, mas é uma sensação muito boa poder escutar e trazer a tona aquele sentimento de nostalgia, mesmo não vivenciando aquela época que foi o auge da música. O álbum não perdeu a essência em nenhuma das músicas, com letras bem construídas sempre relacionadas uma com as outras. Eu recomendo o álbum, mesmo tendo algumas falhas, que no meu ponto de vista foram poucas. Minha nota é 3/5. Espero que tenham gostado. Um beijo para Bruce Springsteen e para vocês, também.


08 janeiro 2015

The 2nd Law - Muse


Até eu que não sou aquela fã n°1 do Muse, tenho que adimitir que este álbum deles está fantástico. Você não precisa ser fã, ou gostar do Muse para reconhecer que o trabalho dos caras no sexto álbum está de arrebentar.

Para quem não gosta de mudanças, The 2nd Law pode não ser o que muitos esperavam. Mas sem muitos exageros. Teve uma influência de vários tipos sonoros, e foi o que mais me agradou no álbum. Sem mais delongas, prosseguimos.

Em 'Supremacy' podemos perceber algo mais puxado para o rock-progressivo, com todos os sons de guitarra, o que facilita nesta percepção. A faixa de abertura também deixa um aviso, sobre o que você vai encontrar pelo álbum, o que eu achei bacana, porque nunca sabemos o que esperar do Muse.


Quanto a 'Madness', tem algumas referências á Queen e a David Bowie, constatado pelo NME. Tem uma melodia calma e contém harmonia na letra, o que me fez lembrar um pouco de 'Undisclosed Desires', mas talvez seja só asneira da minha cabeça. Em 'Panic Station' não podemos dizer o mesmo, com toda a retomada do funk rock e que me lembrou o som do Inxs, porém de novo, talvez seja somente asneira da minha cabeça +1

'Prelude' é aquela introdução, para o som mais frenético da banda, seguindo com 'Survival' que é uma música bem ritmada, e para alguns a melhor faixa do álbum. 'Follow Me' a música dedicada ao filho de Matt Bellamy trás o techno para a banda. 'Animals' é aquela critica bem de leve á política, mais referente aqueles que controlam a economia mundial, pegando pesado em "Kill yourself. Come on and do us all a favour" (.........).

As faixas 'Explorers' e 'Big Freeze' mostram a surpresa e mudança que o Muse guardava em The 2nd Law. Apesar de ser, possivelmente, as faixas que eu menos gosto no álbum, eles conseguiram me surpreender e mostrar que conseguem fazer um som com qualquer estilo musical.

Já em 'Save Me' e 'Liquid State' são as últimas e únicas músicas no álbum escritas pelo baixista Chris. Relata a batalha das dificuldades de sua vida e a luta contra o alcoolismo, que fica um pouco perceptível nas letras.



Como disse no começo, não precisa ser nenhum fã de Muse para adimitir e reconhecer que os caras conseguiram fazer um bom trabalho com The 2nd Law, eu em parte adorei. O álbum deu umas falhadas, mas foi o que deixou ele ainda mais positivo e equilibrado. É realmente difícil sair da nossa zona de conforto e experimentar novos hábitos, mas acredito que essa sempre foi a onda do Muse, trabalhar em um som crú, arrogante e sombrio. Acredite isto é um elogio. The 2nd Law foi uma surpresa incrível e trabalhosa, sem muitos exageros quanto a mudança, até porque a banda seguiu a linha do seu som original. Minha nota final é 4/5 estrelinhas. Obrigado Muse, e obrigado á vocês leitores por escutarem minhas teorias e conclusões do álbum.


01 janeiro 2015

Tonight - Franz Ferdinand


O primeiro post do ano de 2015 tinha que ser do melhor, não é mesmo? E é por isso que eu trouxe uma resenha de um dos meus álbuns preferidos de 2014! Apesar de fazer algum tempo desde que o terceiro álbum da banda escocesa Franz Ferdinand foi lançado, eu só vim dar um foco maior para ele agora e trouxe uma review do CD que eu mais gosto da banda.

Eu sempre fui de escutar músicas avulsas do Franz Ferdinand e como nunca mergulhei a fundo para conhecer a banda, não fazia questão de ouvir um álbum completo. Pois bem, quando conheci a música deles 'No You Girls' parei para pensar que talvez não iria me arrepender dar uma busca sobre o quarteto.

Conheci a banda, tocando a música 'Take Me Out' no Guittar Hero e só conhecia eles por ela mesmo. Até que então encontro o terceiro álbum da banda 'Tonight'. Não, eu não escutei os outros álbuns da banda, mas no meu ponto de vista amador sobre Franz, considerei esse o melhor. Talvez, o melhor que eu escutei em 2014.

Em comparação com algumas músicas que eu andei pesquisando, em 'Tonight' eles conseguiram crescer e amadurecer sua música. Conseguir sair do pós-punk, se assim pudermos dizer, e entrar em um som mais conceitual (talvez).


O conjunto de músicas, doze ao total, conta a história de uma pessoa (talvez/provavelmente uma menina) que passou a noite fora. Com agitação e o manejo das batidas eletrônicas, a banda deu a entender, com suas letras em foco, sobre a noite e o dia seguinte.

A faixa de abertura, 'Ulysses', deixa explícito a marca registrada da banda. Com isso as duas seguintes, 'Turn It On' e "No You Girls' seguem a mesma linha. O mais bizarro sobre 'No You Girls' é que a banda usou ossos humanos para conseguir o som desejado. Após pesquisas e mais pesquisas, achei esse absurdo e um pouco original sobre a música.

Em 'Send Him Away' já vamos acalmando e tanto essa faixa quanto 'Twilight Omens' é um caso curiosos sobre a mudança de estilo da banda, misturando muitas influências. E assim seguimos com 'Bite Hard', que na minha opinião é a melhor faixa do álbum, tendo um ar bem pesado e mostrando para que veio, assim como 'Live Alone'.

Como eu disse antes, tudo indica que o álbum conta uma pequena história e com isso podemos dizer que 'Can't Stop Feeling', 'Lucid Dreams' e 'Dream Again' são a madrugada do álbum, algo prestes a amanhecer. O que podemos tirar a conclusão em 'Katherine Kiss Me', a faixa do amanhecer.


Não consigo definir esse álbum em uma palavra, para muitos pode ser algo decepcionante se quiserem a continuação sonora dos dois primeiros álbuns, então fica á parte de vocês escutar e tirar suas próprias conclusões. Quanto a minha, eu só posso dizer que é brilhante e sombrio, tanto na construção da letra e quanto nas batidas frenéticas. Conseguiu um ponto positivo, ainda mais, por toda a história e originalidade que tem por trás deste álbum. A banda mostrou que saber usar e abusar, conseguindo um efeito explosivo. Eu tenho que dar 4 de 5 estrelinhas para Tonight. Adorei e espero que vocês também gostem.


17 julho 2014

5 bandas dos anos 70/80 que merecem a sua atenção.

Back in the days

 Como alguns devem saber eu valorizo muito a música dos anos 70/80. Muitas bandas antigas de rock são boas e muita gente de hoje em dia não sabe o que está perdendo. Por isso, resolvi misturar algumas bandas clichês neste post. 

1. The Smiths (1982-1987)
Untitled

Pra quem não sabe, eu sou muito fã do The Smiths, a banda me conquistou pra valer. O som deles é muito bom, e eu me apaixonei por cada palavra que o Morrissey cantava. Todos precisam conhecer The Smiths, eu não tenho outras palavras para dizer a não ser: escutem!

2. The Cure (1976- até atualmente)
But I'm a creep, I'm a weirdo.

Depois de você escutar umas duas músicas você se apaixona. The Cure no caso foi uma banda formada nos anos 70, mas mesmo assim está valendo. A banda me conquistou com o single mais conhecido "Friday I'm In Love" e depois me tornei viciadona na banda. Vale muito a pena escutar, quem gosta de rock gótico, que eu classifico The Cure como uma, vai gostar muito.

3. The Bangles (1981-1988 com a formação original)

The Bangles era A girl-band da época hahaha. Eu adoro o som das meninas, pega bem um estilo pop rock, e as composições das suas músicas são ótimas. Não é nada muito rock n' roll, mas é na medida certa.

4. Europe (1978-1992)

 Europe com certeza é uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos. Foi bem clichê conhecer a banda por "The Final Countdown", que eu tenho certeza de que vocês conhecem. Procurei algumas músicas da banda, e acreditem vale muito a pena, porque a banda é ótima.


5. Aerosmith (1970- até atualmente)

 Incrível como Steven Tyler parecia uma menina haha A banda é ótima, adoro Aerosmith. O estilo já é mais puxado pro heavy metal e hard rock, e eu acredito que quem curte esse tipo de música, adora Aerosmith, assim como eu.

Eu espero que vocês tenham gostado. Qual é a banda que vocês mais gostam dos anos 70/80/90?

02 julho 2014

A playlist para as férias: Strokes, Arctic Monkeys, The Drums e muito mais.

go and listen to some real music with real feelings and stuff | bolden_me

 Uhu, playlist de férias! Hoje, como diz a imagem, nossa única lição de casa é escutar música boa, por isso eu resolvi colocar as músicas chicletes desse mês para vocês escutarem e aproveitarem muito bem as férias. Hoje temos muitas variações de gêneros musicais, principalmente puxados para o rock indie! Espero que vocês gostem e uma boa férias á todos. 

25 maio 2014

Playlist: Bob Dylan, Queen, Aerosmith e muito mais.

AM

Tem Arctic Monkeys? Tem Arctic Monkeys. Todo dia é dia de escutar Arctic Monkeys. Essa semana eu renovei as minhas músicas e escolhi as mais clássicas e as melhores possíveis. As músicas escolhidas são as música chicletes (vulgo aquelas que eu não parei de cantar no chuveiro). O post de hoje vai ficar bem curtinho, mas eu espero que vocês curtam bastante a playlist e deixem nos comentários quais foram as músicas chicletes dessa semana para vocês! Um super beijão. 
Let's rock:


26 abril 2014

As melhores trilhas sonoras.

Todos os tamanhos | Sem título | Flickr – Compartilhamento de fotos!

 Um post sobre filme e música. Uhul. Esses dias eu estava assistindo ao meu filme preferido pela milésima vez e aí eu parei pra perceber a trilha sonora inteira dele e eu percebi que era muito boa. E aí, começou uma pesquisa por todos os filmes legais que eu já assisti e cada um deles tinha uma trilha-sonora melhor que a outra. Por isso, que hoje eu trago para vocês o post "dois em um". Espero que gostem.

nowhereboy

O Garoto de Liverpool - Esse filme é um dos meu filmes preferidos. Aaron Johnson arrasou retratando a história de um dos maiores cantores do mundo. O filme fala da vida de John Lennon antes da formação dos Beatles, como ele conheceu os meninos (George e Paul). O filme é muito emocionante e muito bom. A trilha sonora é encantadora, maravilhosíssima! Amei. Na playlist: "In Spite of All the Danger" e "Hello Little Girl", ambas dos Beatles.

(8) Tumblr

Submarine - Conta a história de um adolescente com os típicos problemas familiares, amorosos e seus vizinhos esquisitos. O filme é uma gracinha, a coisa mais lindinha e confesso que foi um dos melhores filmes que eu já assisti. A trilha sonora então, nem se fala. Além de ser toda escrita por um dos melhores músicos e compositores atuais, eu me encantei por ela. Alex Turner arrasou em todas as músicas de Submarine, uma mais linda que a outra. Na playlist - "Stuck On The Puzzle", "Glass in the Park", "Hiding Tonight" e "Piledriver Waltz" todas por Alex Turner.

The Virgin Suicides

As Virgens Suicidas - O filme mostra a vida trágica das 5 irmãs que morrem misteriosamente. A história te envolve num mistério e suspense muito bom. Eu adorei o filme, é muito bom e a trilha sonora é igualmente boa. Na playlist: "Magic Man - Heart", "The Air That I Breath - The Hollies", "So Far Away - Carole King" e "How Can You Mend A Broken Heart? - Bee Gees".

The Labyrinth | via Tumblr

Labirinto - A magia do tempo - Esse filme foi o melhor filme que eu á vi em toda a minha vida, aliás é o meu filme preferido. Não tem comparação, no elenco temos David Bowie e Jennifer Connelly. A trilha sonora toda escrita e cantada pelo rei dos globins David Bowie. Ai, não me canso desse filme. Ele que me deu inspiração para o post. O filme conta a história da trajetória de Sarah através do Labirinto tentando trazer de volta o seu irmão que foi pego pelos goblins. Super, ultra, mego recomendo. Na playlist - "Magic Dance", "Underground" e "Within You", todas por David Bowie.


O post chegou ao fim, espero que tenham gostado. Qual foi a melhor trilha sonora para vocês?